sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Encontro “O mundo animal na romanização da Península Ibérica”

Encontram-se abertas as inscrições para comunicações e posters para o Encontro O mundo animal na romanização da Península Ibérica organizado pelo Laboratório de Arqueociências D.G.P.C. a realizar em Lisboa nos dias 26 e 27 de Junho de 2015.
Estão convidados a participar investigadores (arqueozoólogos, arqueólogos, biólogos e historiadores) e estudantes. Com inscrição gratuita, a entrega dos resumos das comunicações ou posters (em português, espanhol ou inglês), não deverá exceder 250 palavras e podem ser enviados até 30 de Abril de 2015.
http://www.patrimoniocultural.pt/pt/news/iniciativas/encontro-o-mundo-animal-na-romanizacao-da-peninsula-iberica-call-papers/

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Prémios ‘SOS Azulejo’ 2014 – Abertura de candidaturas

Estão abertas as candidaturas para a 6.ª edição dos ‘PRÉMIOS SOS AZULEJO’, cujo prazo de entrega é 31 de Março 2015.
Os Prémios ‘SOS Azulejo’ dirigem-se a um largo espetro de setores de atividades e destinam-se a galardoar os melhores trabalhos, projetos, estudos, contributos, obras e ações de proteção e valorização do património azulejar português e/ou de origem/tradição portuguesa, a título individual, institucional ou coletivo, que tenham decorrido até 2014 inclusive.
 
 

Jornadas Literárias Ler (n)o Douro


As Jornadas Literárias Ler (n)o Douro pretendem promover a leitura, dando a conhecer a obra de autores/escritores que têm alguma afinidade com a região do Douro ou que escreveram sobre ela, nomeadamente Aquilino Ribeiro, Eça de Queirós, Miguel Torga, Abel Botelho e Alice Gomes.
 
De 14 de março a 5 de junho.
 
Uma iniciativa da Rede de Bibliotecas Escolares nos concelhos de Armamar, Baião, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, Resende, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Tarouca, com o apoio da Direção Regional de Cultura do Norte.

 
http://www.culturanorte.pt/destaques,0,1272.aspx

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Aceder, conhecer e partilhar arte portuguesa


O sítio do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado na Internet disponibiliza, desde o dia 17 de Fevereiro, uma nova funcionalidade que permite a navegação na Coleção do Museu, através da pesquisa alfabética, do nome do artista, ou da denominação da peça.

Exposição Requiescat in Pace - Ultimos dias


Entre 1 e 28 de fevereiro, o Museu Monográfico de Conimbriga acolhe a exposição de fotografia Requiescat in Pace, da autoria de António Correia.
Entrada Livre.


http://patrimoniocultural.pt/pt/agenda/exhibitions/requiest-pace/

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A não perder : «5 Percursos pelo Património a Norte»

A Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) promove, a partir do próximo dia 24 de fevereiro, a exposição «5 Percursos pelo Património a Norte», que ficará patente ao público, até ao final de março, na Estação dos Aliados do Metro do Porto.
A exposição apresenta cinco percursos de visita de natureza muito diversa e em zonas geográficas distintas.

http://www.culturanorte.pt/destaques,0,1269.aspx

Concurso Publico - Arqueologia e Comunicação Social


Abertura de procedimentos concursais comuns para recrutamento de três Assistentes Técnicos (Serviço educativo), de dois Assistentes Técnicos (Arqueologia), de dois Assistentes Técnicos (Laboratório de arqueologia), de um Técnico Superior (Comunicação Social) e de dois Técnicos Superiores (Arqueologia)

https://dre.pt/application/file/66528721

Divulgação de Cursos - Campo Arqueológico de Mértola


A todos os interessados


http://www.camertola.pt/article/cursos-livres-cam-2015

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

40 anos depois de abril, património e ciência no norte de Portugal

Deixamos aqui um pequeno excerto da Revista da Faculdade de Letras CIÊNCIAS E TÉCNICAS DO PATRIMÓNIO, Porto 2014 - Vol. XIII, pp. 171-181

"Apesar de Tongobriga ter ocupado cerca de 50 hectares, aparentemente não deixara “marca evidente”, mas em 2014, trinta e quatro anos depois da primeira escavação, nestes 50 hectares formalmente denominados como Área Arqueológico do Freixo, registamos: Um Castro romano, uma cidade romana, uma paróquia cristã primitiva e a aldeia atual. Um Castro “romano” foi construído em torno do ano zero em terrenos à cota 300, enquanto os anteriores estavam implantados sobre os 400 metros. Entretanto, decorridas cerca de oito décadas, o espaço de implantação deste castro foi reformulado, substituído e ampliado, dando lugar a uma Cidade romana, TONGOBRIGA, onde se salientavam o forum, as termas, os espaços habitacionais e as necrópoles. A construção desta cidade foi concentrada no final do século I, sob governo dos imperadores flavianos e também no início do século II, sob Trajano e Adriano. A similitude das técnicas de construção da paisagem e as tipologias de arquitetura usadas noutros sítios, permite-nos dizer que esta cidade resultou da estratégia política romana de construção de várias cidades no vale do Douro, interpretando a lógica de administração para a região “transduriana” que Augusto tinha proposto algumas décadas antes. Em Tongobriga registam-se usos urbanos ao longo dos séculos II, III, IV e V. Foi também referida como Paróquia em documentos do século VI, associada à cristianização do noroeste. Depois, poderá ter sido sítio modesto medieval e moderno. A atual aldeia do Freixo ainda é habitada, embora só por dezenas de pessoas, está no interior do espaço classificado, embora só reaproveite uma pequena parte do espaço da cidade romana, reaproveitando alguns muros e pedra das edificações antigas. Mas o que é que a revolução de Abril de 1974 tem a ver com estes resultados patrimoniais e científicos? A esta questão respondo sem dificuldade na medida em que só podemos sintetizar estes resultados em 2014 porque em 1974 houve um 25 de abril especial e com ele surgiu a sementeira de ideias que desafiou gerações. Foram momentos em que muitos estiveram simultaneamente empenhados, em que se construíram ilusões, mas também em que se permitiu construir futuro. Embora a sociedade portuguesa já estivesse em mudança há cerca de uma década, foi em 1974 que atingiu um ponto crítico, permitindo converter e adaptar ideias e processos mas também reinventar procedimentos e motivações que facilitaram a passagem para uma sociedade nova que quis conhecer melhor a sua identidade e reconhecer o seu passado. Estas preocupações foram muito defendidas pelas “novas” autarquias e pelas estruturas regionais que abril de 1974 motivou e desafiou."

O texto integral pode ler-se  http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/12884.pdf